quarta-feira, 29 de novembro de 2017

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

DITADURA MILITAR NO PASSADO E A POSSIBILIDADE DE INTERVENÇÃO NO PRESENTE
Milena Pimentel Alves
Laysa Lima de Jesus Ferreira
Iara Bernardo Dias
Gisele Ferreira da Costa

RESUMO: O artigo tem como objetivo propor um pensamento onde trata da atual realidade brasileira e a Ditadura Militar no ano de 1964 e a possível intervenção militar no presente. Busca-se entender a ideologia do regime militar trazendo um pouco da represaria que o povo sofreu durante o regime na sociedade brasileira e como o jornalismo pode influenciar no processo histórico e político durante o regime.

ABSTRATE: The article aims to propose a thought where it deals with the current Brazilian reality and the Military Dictatorship in the year 1964 and the possible military intervention in the present. It seeks to understand the ideology of the military regime by bringing some of the repression that the people suffered during the regime in Brazilian society and how journalism can influence the historical and political process during the regime.

PALAVRAS-CHAVES: Ditadura Militar, Tortura, Intervenção Militar, Golpe, Comunismo.


A ditadura militar no Brasil surge em 1964 até 1985, através de uma contra revolução liderada pelos militares. Após a subida dos militares ao poder, o Brasil passou por vários problemas, pois a censura e repressão passaram a ser imensas, e foi criando os atos institucionais extinguindo a constituição. Durante 21 anos os militares se mantiveram no poder, fazendo o que bem Entendiam, excluindo a opinião popular e sendo extremamente rígidos, os militares justificavam o golpe com a alegação de que havia uma ameaça comunista no país. Além de autoritário, esse governo trouxe uma dívida externa imensa para o Brasil, que ficou devendo mais de 100 bilhões de dólares, tudo por gastos em construções faraônicas, como a Transamazônica. Os governantes daquela época foram: Castelo Branco, Costa e Silva, Emílio Médice, Ernesto Geisel e João Figueiredo. 31 de março de 1964 foi afastado da presidência da República João Goulart, com sua saída foi dado o poder a Marechal Castelo Branco. Quando os militares tomaram o poder estabeleceram o AI, com 11 artigos que dava ao governo poder de mudar a constituição, anular mandatos, interromper direitos políticos por 10 anos, de aposentar compulsoriamente qualquer pessoa que fosse contra a segurança do país. Na ditadura militar houve muita propaganda ideológica, nas instituições Educacionais ensinava aos estudantes educação moral e ética cívica, que transmitia aos alunos conceitos e valores que defendiam o regime militar, visando controlar a sociedade e desarticular os grupos contrários ao regime. Podemos definir a ditadura militar pela falta de democracia, supressão de direitos constitucionais, censura perseguição política, tortura e repressão aos que eram contra o regime militar. No período da ditadura militar as torturas eram bem comum, essas torturas que incluía choques elétricos, afogamentos e muita pancadaria, foi aberto de vez em 1968, o início do período mais duro do regime militar. A partir dessa época, a tortura passou a ser amplamente empregada, especialmente para obter informações de pessoas envolvidas com a luta armada. Contando com a “assessoria técnica” de militares americanos que ensinavam a torturar, grupos policiais e militares começavam a agredir no momento da prisão, invadindo casas ou locais de trabalho. A coisa piorava nas delegacias de polícia e em quartéis, onde muitas vezes havia salas de interrogatório revestidas com material isolante para evitar que os gritos dos presos fossem ouvidos.  Durante o governo militar, mais de 280 pessoas foram mortas, muitas sob tortura dos militares. Mais de cem desapareceram, segundo números reconhecidos oficialmente. Mas ninguém acusado de torturar presos políticos durante a ditadura militar chegou a ser punido. As torturas eram de diversas maneiras, por exemplo: O pau de arara, com uma barra de ferro atravessada entre os punhos e os joelhos, o preso ficava pelado, amarrado e pendurado a cerca de 20 centímetros do chão. Nessa posição que causa dores atrozes no corpo, o preso sofria com choques, pancadas, banhos de água gelada e queimaduras com cigarros em busca de delações e informações.  Afogamentos, torturadores da ditadura fechavam as narinas do preso e colocavam uma mangueira de borracha dentro da boca do acusado para obrigá-lo a engolir água. Outro método era mergulhar a cabeça do torturado num balde, tanque ou tambor cheio de água, forçando sua nuca para baixo até o limite do afogamento. A tortura era feita até se conseguir o que queria do prisioneiro. A cadeira do dragão é uma espécie de cadeira elétrica, revestida de zinco ligada a terminais elétricos. Os prisioneiros sentavam nela nus e, quando o aparelho era ligado na eletricidade, o zinco transmitia choques a todo o corpo. Muitas vezes, os torturadores enfiavam na cabeça da vítima um balde de metal, onde também eram aplicados choques. O espancamento era uma forma de tortura muito comum na ditadura. Uma dos mais cruéis era o chamado "telefone". Com as duas mãos em forma de concha, o torturador dava tapas ao mesmo tempo contra os dois ouvidos do preso. A técnica era tão brutal que podia romper os tímpanos do acusado e provocar surdez permanente. Além de socos, pontapés no estômago e outras mais.  Soro da verdade, esse soro é o pentotal sódico, uma droga injetável que provoca na vítima um estado de sonolência e reduz as barreiras inibitórias. Sob seu efeito, a pessoa poderia falar coisas que normalmente não contaria - daí o nome "soro da verdade" e seu uso na busca de informações dos presos. Mas seu efeito é pouco confiável e a droga pode até matar. A Guerrilha do Araguaia foi um movimento de luta armada que ocorreu na região do Araguaia, entre os anos de 1972 e 1975. Este movimento era contrário à ditadura militar implantada no Brasil, através de golpe, em 1964. O movimento começou a se organizar no final da década de 1960. A partir de 1972, começaram os confrontos armados entre os guerrilheiros e as forças armadas brasileiras. O objetivo desses guerrilheiros era derrubar o governo militar, através de uma revolução socialista, que teria início no campo com o movimento de guerrilha e implantar no Brasil, após a tomada do poder, um governo de caráter socialista. As tropas militares brasileiras saíram vitoriosas, pois conseguiram reprimir o movimento guerrilheiro em 1975. Como resultado, muitos militantes do PCdoB morreram, além de agricultores que lutaram ao lado da guerrilha Nos últimos anos do governo militar, o Brasil apresenta vários problemas. A inflação é alta e a recessão também. Enquanto isso a oposição ganha terreno com o surgimento de novos partidos e com o fortalecimento dos sindicatos. Em 1984, políticos de oposição, artistas, jogadores de futebol e milhões de brasileiros participam do movimento das Diretas Já. O movimento era favorável à aprovação da Emenda Dante de Oliveira que garantiria eleições diretas para presidente naquele ano. Para a decepção do povo, a emenda não foi aprovada pela Câmara dos Deputados.
No dia 15 de janeiro de 1985, o Colégio Eleitoral escolheria o deputado Tancredo Neves, que concorreu com Paulo Maluf, como novo presidente da República. Ele fazia parte da Aliança Democrática, o grupo de oposição formado pelo PMDB e pela Frente Liberal. Era o fim do regime militar. Porém Tancredo Neves fica doente antes de assumir e acaba falecendo. Assume o vice-presidente José Sarney. Em 1988 é aprovada uma nova constituição para o Brasil.
Motivos da ditadura de 1964 no Brasil foram uma somatória de eventos que ocorreram a partir de diversas tentativas de golpe militares contra Juscelino Goulart em 1961. As motivações que levaram ao golpe segundo muitos estudiosos foi uma situação político-econômica, levaram o Brasil a ter um panorama econômico e financeiro conturbado. Instabilidade política durante o governo de João Goulart, ocorrências de greves e manifestações políticas e sociais, alto custo de vida enfrentado pela população, promessa de João Goulart em fazer a reforma de Base (mudanças radicais na agricultura, economia e educação); medo da classe média de que o socialismo fosse implantado no Brasil, e apoio da Igreja Católica, setores conservadores, classe média e até dos Estados Unidos aos militares brasileiros. Ainda durante o período imperial, quando Dom Pedro II era quem governava o país, os militares demonstraram sua insatisfação com as condições vividas pelas Forças Armadas Brasileira. Com o fim da Guerra do Paraguai os militares se conscientizaram que na América Latina apenas o exército brasileiro permanecia sem prestígio na sociedade e na política. A pressão que os militares exerceram foi tão grande que integraram o grupo republicano responsável pela queda do regime monárquico no Brasil, sendo que os dois primeiros presidentes da república recém nascida foram militares. O regime militar fortaleceu o poder central, sobretudo o executivo, atribuindo a função de legislar. A liberdade de expressão era quase inexistente, partidos políticos sindicatos, agremiações estudantis e várias outras organizações representativas da sociedade foram suprimidas, eles não tinham liberdade de expressão, porque o governo censura qualquer indivíduo que protestarem seus direitos.
A intenção militar sugerida por pequenos grupos durante manifestações recentes contra políticos, a possibilidade de intervenção militar no Brasil voltou a ser debatida após declarações do secretário de economia e finanças do exército. O militarismo, quando alcança o governo costuma se expressar por medidas incompatíveis com aquelas normalmente instituídas em regimes democráticos. Ainda hoje, muitas pessoas continuam a defender um governo militar e a rejeitar a democracia. Mesmo que os defensores de um novo regime militar sejam minoria, as Forças Armadas continuam a ser a instituição com maior credibilidade perante a população brasileira. Os manifestantes que apoia a intervenção militar defendem a ideia que a sociedade deve ser governada por militares. Esses governantes, por sua vez, devem aplica incorporados ou associados organizações militares. Na história do Brasil, assim como da América Latina em geral, essa doutrina confunde-se com o autoritarismo, pode até mesmo ser encarada como uma forma particular dessa forma de governo. De modo geral, o autoritarismo baseia-se em valores como ordem, disciplina, hierarquia, segurança e respeito absoluto à Também é bastante presente o elemento nacionalista, uma defesa apaixonada da pátria e dos costumes e convenções nacionais. Defensores de governos militares ou autoritários costumam se queixar da corrupção e da desordem supostamente promovidas por regimes democráticos. A saída para esse alegado caos seria democráticos. A saída para esse alegado caos seria um regime militar, mesmo que isso signifique o sacrifício de algumas liberdades e direitos fundamentais, como a liberdade de expressam regime mesmo que isso signifique o sacrifício de algumas liberdades e direitos fundamentais, como a liberdade de expressão e de associação conceitos.
A semanas e meses podemos observar na internet de nossos celulares e computadores uma grande quantidade de vídeos pró e contra uma intervenção militar para a condução do governo ou não governante do Brasil. os que defendem a intervenção afirmam que o intento teria ajuda da constituição e os que são contrário afirmam que seria um novo golpe militar, iniciando uma nova era de aumentos de mortes, torturas e guerras, logo a questão de analisar a possibilidade de legalizar a intervenção passa pela observação da constituição da república federativa do Brasil. os posicionamentos tanto pró e contra geralmente são parecidos, frases de efeitos para impressionar o público assim como reuniões coletivas. A redução da média tem dividido a política brasileira em lados diferentes, muitas palavras de ordem e sem indicação clara sem fundamentos e com poucas explicações e sempre desmerecendo o lado oposto e pedindo impeachment o poder do povo, etc. O mensalão julgando os crimes com condensação e o cumprimento de suas penas não se deve dizer que não houve garantia da aplicações da lei.
A presidente Dilma Rousseff eleita em 2014, foi condenada por cometer crime de responsabilidade no dia 31 de agosto de 2016 e foi pelo plenário do Senado Federal, no processo de impeachment. O processo encerrou que a ocorreu nove meses. Um dos motivos ao impeachment que teve fortes indícios de que ela tenha cometido três crimes e foi caminhado para o congresso pelo fundador do PT Hélio Bicudo ao lado dos advogados. É proibido que instituição financeiras públicas concedam empréstimos ou transfiram recursos ao tesouro Nacional, e a constituição diz que esse tipo de conduta é passível a ser julgado pelo congresso. Dilma Rousseff foi acusada de ter cometido crime de improbidade administrativa, por não ter punido subordinados no escândalo da Petrobras e por ter aumento de gastos que não estava no orçamento, sem autorização do congresso quando ela já sabia que o governo terminaria no ano 2014 com déficit primário. A presidente estava no direito de defender o seu mantado, porem extrapola a sua defesa ao acusar de golpe o que está previsto na própria constituição.
CONCLUSÃO:
O Brasil passou por maus momentos durante a ditadura militar, sua dívida externa aumentou e o país foi para o buraco. As opiniões são muitas, cada um tem a sua conforme suas ideias, mas podemos afirmar que o regime militar é ruim, pois se caracteriza por falta de liberdade, expressão, sentimentos e garantias dos direitos de cada cidadão. Podemos concluir que o nosso país foi manipulado através da ditadura militar, e quem fosse contra era preso, torturado e às vezes até morto. Acreditamos que é nosso dever ajudar o país, e o começo disso tudo é estudando e tendo amplas e boas informações para que possamos impedir uma intervenção militar no presente ou futuro.
REFERÊNCIAS:


IDENTIDADE NACIONAL NO MUNDO GLOBALIZADO


Identidade Nacional no Mundo Globalizado
                                                                                                                Matheus Da Silva Rios
                                                                                                                      Atila Da Cruz Silva
                                                                                                                 Luiz Henrique Da Silva
                                                                                                                      Rudvan de Almeida Santos
                                                                                                   Jonas Estrelado

Resumo: O Brasil é um pais extremamente rico em sua construção cultural, sendo em musica, cultura, esporte e religião. Porém mesmo sendo um pais rico em sua construção cultural podemos dizer que temos uma mania de copiar outras culturas e acrescentá-las a nossa, Com o avanço da Globalização um dia ela vai dissolver todas as fronteiras culturais e identitárias sendo assim entrou no seu ápice, ela se tornou bastante difundida nos últimos tempos. Porém com o surgimento de movimentos nacionalistas ligados a afirmação de uma identidade local convida á problematização desta concepção, sendo assim revelando diversos problemas, No qual o próprio mecanismo da globalização despotam a um surgimento destes movimentos, Esse artigo tem o intuito de falar sobre nossa identidade Nacional no mundo Globalizado.

Abstract: Brazil is an extremely rich country in its cultural construction, being in music, culture, sport and religion. But even being a rich country in its cultural construction we can say that we have a mania of copying other cultures and adding them to ours, With the advancement of Globalization one day it will dissolve all the cultural and identity borders being thus enter at its apex she has become quite widespread in recent times. But with the emergence of nationalist movements linked to the affirmation of a local identity, it invites the problematization of this conception, thus revealing several problems, in which the very mechanism of globalization calls for an emergence of these movements. Is intended to speak about our National identity in the Globalized world.

Palavras-Chaves: Identidade Nacional, Globalização, Nacionalismo.






A identidade brasileira foi criada a partir de um processo de mistura de raças, culturas e religião. Ela se iniciou no período do século de 1822 por um processo de constituição da identidade nacional com isso obteve um avanço no ano de 1930, ’’Quando o Presidente Getúlio Vargas assumiu o poder’’¹, Entretanto podemos perceber que a construção cultural do Brasil esta ligada também com a política. Houve também o fator que a língua portuguesa contribuiu na melhoria da identidade nacional pelo fato do nosso idioma ser comum a todo o território, Então a língua portuguesa seria um fator de uns elementos culturais comuns do Brasil que são constitutivos da cultura brasileira. No período do Primeiro Reinado e o Período Regencial não tivemos avanços na construção da nossa identidade nesse período estava acontecendo uma formação de forças repressivas militares ,Essa formação foi criada para garantir a ordem latifundiária e escravocrata em todo o território do Brasil em 1830 a 1840 ,houveram diversos conflitos separatistas com isso foi criado um obstáculo e também uma coesão social em um pais recém-independente.No decorrer do tempo os conflitos foram reprimidos e então passamos a perceber que o estado com sua violência repressiva que queria alterar a ordem vigente passou a ser constitutiva da identidade nacional.

Em 1838 houve a criação do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro essa instituição foi criada para passar para o povo brasileiro como um modo de refletir e informar temas que estariam relacionados à nação brasileira assim ajudando na construção identitária, Com isso após passar de anos vimos também à literatura brasileira fazendo parte dessa construção com a chegada do Romantismo que buscou auxiliar na construção dessa identidade, Nesse período ‘’José Alencar’’², foi um escritor com obras de grande impacto na construção da identidade brasileira por mostrar o Brasil com suas belezas naturais e com a mitificação do indígena como um componente principal da nação brasileira. Nesse período de construção da identidade podemos ver que foram usados meios políticos, literários, comunicações com um grande auxílio dos rádios foram esses fatores que ajudaram na nossa identidade, Mas o radio em se teve um grande impacto por que Vargas Fez o uso e com isso uniformizou a identidade nacional, passamos a usar o samba como nossa musica e estilo nacional então assim fora do Brasil somos caracterizados como a nação do samba do futebol e de pratos culinários.





Historia do Futebol
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O futebol foi criado em 1895 com sua origem Inglesa, nesse período foi onde começaram a ser criados diversos clubes em outros países, porém o futebol era somente utilizado pela burguesia enquanto pobres e negros só poderiam assistir com o decorrer do tempo na década de 1920 os negros começaram a ser aceitos no futebol, mas ser aceito não faria os direitos iguais de ambos os lados com isso muitos jogadores negros foram vitimas de racismo de colegas de equipe e da equipe adversária, Mas voltando ao assunto o que o futebol tem a ver com a identidade nacional, Tem muita coisa a ver podemos começar com o nosso estilo brasileiro em inicio do futebol brasileiro tivemos nosso estilo solto e rápido com um time que conquistou na década de 1958 a nossa primeira copa do mundo um time comandado por Didi e Pelé, Mas o esporte com o decorrer do tempo foi mudando e o estilo brasileiro foi agregando os estilos de outros países com isso também tivemos vários países também utilizando o nosso estilo de jogo, Então podemos ver que não só na cultura e vestimentas, mas também no esporte temos uma forma de introduzir mudanças com base em outros países.

Conclusão: É muito difícil manter uma identidade nacional no mundo globalizado nos dias atuais por que a globalização modifica costumes, expande as novas tecnologias e ciências, construindo e destruindo mercados com sua nova dinâmica,quando paramos para falar sobre a globalização muitas pessoas criam um senso comum com bases não só políticas como econômicas,mas também culturais e uniformizadas, o presente texto tem em se o objetivo de falar a importância da identidade nacional no mundo globalizado e Nacional onde pessoas do mundo a fora e do nosso próprio pais modificam a sua cultura adicionando tanto na musica , cultura , vestimentas e esporte, uma nova identidade. A globalização gera um cenário perfeito para disseminação dos diversos aspectos dela própria,Com o avanço somos obrigados a nos adaptar por que vivemos em uma era que a comunicação esta muito avançada comparado a comunicação do passado que era somente por radio e foi apenas com passar de anos que teve a literatura ajudando nesse desenvolvimento da identidade Nacional,A globalização dita a mídia passa e nós apenas seguimos os novos padrões com isso nossa identidade “O Pais do Samba” se perde a cada dia.









Referencias:
Construção da Identidade Nacional: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiadobrasil/a-identidade-nacao-brasileira.htm Data de acesso: 14/11/2017 Hora:14:28
Historia do futebol: https://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_do_futebol_do_Brasil Data de acesso: 14/11/2017 Hora:15:45






A TENSÃO ENTRE ESTADOS UNIDOS E COREIA DO NORTE QUE POSSIBILITAM UM NOVO CONFRONTO NO PARALELO 38

A TENSÃO ENTRE ESTADOS UNIDOS E COREIA DO NORTE QUE POSSIBILITAM UM NOVO CONFRONTO NO PARALELO 38


Crislane Conceição dos Santos¹

Emile Stefany Mello de Moura²

Jonatas Ferreira de Jesus³

Sidcleivison Silva Alves4

Jenifer Cristina P dos Santos5

Orientador – Yuri Oliveira6


Resumo: Este presente trabalho aborda os fatos históricos e um resumo do conflito da Guerra da Coreia em meio à Guerra Fria, abordando também novas possibilidades de um novo confronto na linha imaginária, o Paralelo 38, entre Estados Unidos e Coreia do Norte. Explicitando diversas teorias e provocando uma grande tensão no mundo, criando possibilidades de um conflito nuclear.

Abstract: This paper deals with historical facts and a summary of the Korean War conflict in the midst of the Cold War, as well as new possibilities for a new confrontation in the imaginary line, Parallel 38, between the United States and North Korea. Explaining various theories and provoking a great tension in the world, creating possibilities of a nuclear conflict.

Palavras-Chave: Fatos Históricos, Guerra Fria, Confronto, Guerra da Coreia, Paralelo 38, Tensão, Conflito Nuclear.



Para podermos entender o surgimento do Paralelo 38, a linha imaginária que divide a Coreia do Norte entre a Coreia do Sul, é preciso relembrar um fato histórico: A Guerra da Coreia que surgiu em 1950. Um conflito claro de capitalismo versus socialismo cujo impacto na região ainda repercute.
Logo após a Segunda Guerra Mundial, o grande enfrentamento armado da história, em meio à Guerra Fria, a Coreia era influenciada por ambos os regimes, socialista e capitalista, o que levou à divisão do país em dois extremos. A Organização das Nações Unidas (ONU) tentou congregar a nação através de eleições em todo o país, entretanto esta foi uma tentativa que acabou gerando falhas, pois em 1948 no dia nove de setembro a parte coreana que era apoiada pelos soviéticos anuncia sua independência. Fato que, acaba dividindo o país em dois pelo Paralelo 38: Coreia do Norte tendo o apoio dos soviéticos e Coreia do Sul tendo o apoio dos capitalistas norte-americanos. Com essa divisão, a tensão na região da fronteira fica cada vez mais pesada, por causa do governo soviético e norte-americano que acabam exigindo o total controle do território. Algo que dá início a um bombardeio de propagandas soviéticas e capitalistas na tentativa de disseminar suas doutrinas. Os  soviéticos como os norte-americanos decidiram ocupar o país durante um tempo, mas isso não impediu de ter algumas manifestações sangrentas, principalmente na parte Sul. Então, em 1948 os soviéticos foram embora, assim como descrevia no tratado e no ano seguinte os norte-americanos também deixaram o país. O país continuou dividido em dois governos, ambos queriam unificar a Coreia à sua visão, algo que deixou um clima de tensão na península coreana.
Houveram muitos conflitos entre o território coreano, o que provocou a morte de cerca de quatro milhões de pessoas, a maioria civis. A proposta de paz foi aceita pela China e assinada em Julho de 1953, declarando o fim da guerra. Logo após o armistício pós fim à Guerra da Coreia, a linha de delimitação é estabelecida através da média da Zona Desmilitarizada da Coreia. A linha que atravessa o Paralelo 38, em um ângulo agudo, do sudoeste para o nordeste, servindo também como uma Linha de Demarcação Militar entre as coreias. Essa fronteira que divide a Coreia do Sul, capitalista, e Coreia do Norte, comunista, se mantém até hoje e, ainda é vitima de frequentes conflitos.

Um novo conflito que vem surgindo nesse ano de 2017 é o confronto da Coreia do Norte e Estados Unidos, entre Kin Jong-un e Donald Trump. Onde o grande protagonista será a Coreia do Norte, que vem testando seus mísseis balísticos e suas bombas nucleares e com esses testes a grande dúvida surge: “será possível uma Terceira Guerra Mundial?”
No mês de Abril a pauta de uma nova guerra mundial começou a ficar recorrente, principalmente depois do presidente dos Estados Unidos ter se encontrado com o presidente da China, no dia 06 de Abril, primeiro encontro dos lideres das duas maiores economias. Na ocasião Donald Trump chega a comentar que, quer que a China faça a Coreia do Norte encerrar programa nuclear e caso isso não aconteça, os Estados Unidos terá que tomar uma atitude. No dia 8 de Abril (sábado), depois de alguns dias desse encontro, os Estados Unidos manda porta-aviões USS Carl Vinson e de outros navios da marinha para águas próximas ao território da Coreia do Norte, além disso, no dia 13 de Abril (quinta-feira) os Estados Unidos jogou o que eles chamam de “a mãe de todas as bombas” (a maior bomba de todas, porém não nuclear) no Afeganistão. A bomba foi lançada em uma área onde eles justificaram que haveria existir vários tuneis e cavernas usados pelo grupo extremista do estado Islâmico. Mas, a bomba foi mais que um ataque ao estado Islâmico, e sim uma forma de poder mostrar para a Coreia do Norte do que os Estados Unidos pode ser capaz, e enquanto isso a Coreia do Norte continua com suas provocações. E uma dessas provocações são alguns testes em que eles tentam de qualquer maneira de pegar bombas nucleares e transportarem para o outro lado do Oceano Pacífico através dos mísseis. Há outros países que possuem armas nucleares, praticamente todas as grandes potências do mundo, e por que a Coreia do Norte vem sendo a grande preocupação? Um dos problemas e preocupação é a realização de testes o tempo todo, como o que sobrevoou o Japão e caiu no Oceano Pacífico, e o que a Coreia do Norte deseja é um míssil que tenha a habilidade de atravessar o Pacífico, e justo os Estados Unidos está do outro lado do Pacífico, ou seja, é uma questão de tempo para que eles consigam desenvolver esta tecnologia.
É claro que sabemos muito pouco sobre a Coreia do Norte, por ser um país muito “tradicional” e isolado, com sua própria ideologia Juche que em coreano poderia ser traduzido como “autossuficiência”. Algo que é muito preocupante, pois eles não curtem dar satisfações para a comunidade internacional, a ONU. A única explicação disso tudo vem depois do final da Segunda Guerra Mundial em 1945, a Coreia que era uma só, foi dividida em duas, pelo Paralelo 38 (o que pode ser explicado pelo fato histórico, a Guerra da Coreia). Entretanto, por mais que tenham declarado o fim dessa guerra, ela nunca, de fato, acabou. A verdade foi que aconteceu um armistício, um cessar-fogo, só que a paz entre os dois países nunca foi oficialmente declarada, tecnicamente eles ainda estão em guerra. Por isso que a fronteira entre as duas coreias é umas das mais militarizadas do mundo, além disso, há milhares de soldados norte-americanos que ficam na fronteira da Coreia do Sul, e isso está longe de ser resolvido, pois enquanto pensamos em política internacional, a Coreia do Norte praticamente parou no tempo.
Há quase 70 anos que o país é liderado pela mesma família, que mandam e exercem o seu poder na Coreia do Norte junto com militares. Esse poder é passado de pai para filho e o governo criou uma forma de adoração máxima ao redor deles. Por exemplo, a imprensa norte-coreana que é totalmente controlada pelo governo e pelos militares, trata o Kim Jong-un (o atual líder do país) como um verdadeiro “rei”, assim como o pai e o avô dele. Também fazem questão de mostrar como o país é bem desenvolvido, porém essa não é uma das grandes verdades, pois segundo a ONU em 2014 o PIB da Coreia do Norte era menor que alguns países, como Bolívia, Uganda e Afeganistão, ou seja, o país está bem longe de ser rico, e uma das desculpas é que a Coreia do Norte insiste em afirmar que, isso é culpa da Coreia do Sul e dos Estados Unidos, que nunca deixaram a Coreia do Norte se desenvolver direito, o que não justifica o comportamento, até porque a Coreia do Norte não tem a capacidade de agir sozinha, mas ninguém tem a coragem de se impor contra, pois sabem que a Coreia do Norte tem uma forte amizade com a China, algo que é bem antigo e que floresceu entre a Guerra da Coreia, porque a China sempre a apoiou, tanto politicamente como economicamente. Uns dos motivos dessa amizade é que, a China tem certeza que se o governo da Coreia do Norte desmoronar, milhões de coreanos irão migrar para a China, e os chineses não querem que isso aconteça porque já há uma superlotação no país, entretanto há outro motivo para que a China não queira que isso aconteça, é o fato da Coreia do Norte ser um país isolado, e geograficamente a Coreia do Norte separa a China da Coreia do Sul, o que faz com que os chineses apoiem esse isolamento do país, pois mantém os soldados que estão na fronteira da Coreia do Sul bem longe do território chinês. Ao contrário do que sabemos, a China sabe muito bem desse posicionamento “folgado” da Coreia do Norte com esses testes de mísseis e armas nucleares, porém há um limite em que a China pode controlar e conter as ações da Coreia do Norte, ou seja, o encontro com o presidente dos Estados Unidos e China foi exatamente com a intenção de que a China tente convencer a Coreia do Norte a parar com os programas nucleares.

A briga entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte não só envolvem apenas os dois países, e sim todas as grandes potências, o que causaria um grande conflito no mundo todo. Começando pelo Paralelo 38, pelo simples fato de existir soldados norte-americanos na fronteira da Coreia do Sul, ou seja, se a Coreia do Norte atacasse de alguma forma os Estados Unidos, automaticamente os soldados agiriam contra os norte-coreanos desencadeando um conflito entre eles e todos os seus aliados, o que afetaria politicamente e economicamente.

REFERÊNCIAS

MORGADINHO, Maria da Piedade. Coreia, há 60 anos – O armistício, o paralelo 38, a grande derrota dos EUA. 325, Ed. JUL/AGO 2013, Efeméride.
http://www.omilitante.pcp.pt/pt/325/Efemeride/808/Coreia-há-60-anos---O-armistício-o-paralelo-38-a-grande-derrota-dos-EUA.htm

ALTMAN, Max. Hoje na História: 1950 – Tropas de Pyongyang atravessam o paralelo 38 e dão inicio à Guerra da Coreia. São Paulo, 26/06/2012.
http://operamundi.uol.com.br/conteudo/noticias/22649/hoje+na+historia+1950+-++tropas+de+pyongyang+atravessam+o+paralelo+38+e+dao+inicio+a+guerra+da+coreia.shtml

UOL Noticias. ‘Guerra’ entre EUA e Coreia do Norte: devemos nos preocupar? 09 de Setembro de 2017. 16h22.
https://www.google.com.br/amp/s/noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/bbc/2017/09/25/guerra-entre-eua-e-coreia-do-norte-devemos-nos-preocupar.amp.htm